domingo, 24 de julho de 2011

FESTLIPSHOW um intercâmbio musical da língua portuguesa

O FESTLPSHOW que aconteceu na noite de ontem (23) no Arcos da Lapa (Rio de Janeiro), reuniu muitas pessoas para a celebração musical dos países que falam a língua portuguesa.

O DJ Negralha além de comandar os shows ainda foi o DJ da noite, tocando várias musicas que são sucesso em diversos países, entre eles o Brasil, Angola e Portugal. A primeira apresentação da noite foi da cantora de MPB Vivianne Tosto, que agitou a plateia com muitas músicas.

Logo após o show de Vivianne Tosto foi a vez do AfroReggae começar o show. Com uma batida que levava as pessoas ao delírio, todos que estavam presente no FESTLIPSHOW dançavam ao som do grupo. Na área vip do evento, os angolanos deram o tom para uma dança que contagiou a todos, fazendo com que os presentes dançassem com eles.


Bateria da Escola de Samba Mangueira no FESTLIPSHOW

Com o AfroReggae ainda no palco, os músicas chamaram a cantora Vivianne Tosto para cantar algumas músicas. Já no fim do show, o AfroReggae convidou o moçambicano Celso Mahuaie para tocar um instrumento típico do seu país, a Timbila.

A noite na Lapa não poderia terminar melhor do que com a Bateria da Escola de Samba da Mangueira, que cantou e tocou um dos sambas mais famosos da escola, “Aquarela Brasileira”. Mesmo com a falta de luz no local a bateria da Mangueira não decepcionou os que lá estavam e continuaram com o show, encerrando a noite sendo aplaudidos por todos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

“Globo News em Pauta” recebeu Tânia Pires, idealizadora do Festlip


O programa “Globo News em Pauta” da canal de notícias da Rede Globo, recebeu na noite de ontem (21) Tânia Pires, atriz e idealizadora do Festival de Teatro da Língua Portuguesa, o Festlip.

Comandado por Eduardo Grillo, o programa abordou todo o contexto que o festival envolve, desde o o intercâmbio entre todos os países que aqui estão no Brasil para o evento, quanto todas as ações teatrais que o Festlip disponibiliza para as pessoas.

Além das mostras teatrais, Tânia falou sobre o as exposições, mostra gourmet, palestras e oficinas que o Festlip oferece.

Não viu a entrevista ou quer rever?


quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Festlip 2011 foi oficialmente aberto na noite de ontem


Na noite da última quarta-feira (20) foi oficialmente aberta a 4ª edição do Festlip – Festival de Teatro da Língua Portuguesa.

Comandado por Tânia Pires, a cerimônia teve início falando um pouco da história do festival que segundo o ator Antônio Grassi, o Festlip já entrou para o calendário oficial de eventos culturais no Brasil.


Grupo Raiz di Polon sendo homenageado

Ainda na cerimônia o grupo Raiz di Polon foram os homenageados da noite que apresentaram um belíssimo espetáculo de dança para a plateia que estava reunida e aplaudindo de pé a apresentação do grupo de Cabo Verde.

Após a homenagem, Tânia anunciou a estreia do primeiro espetáculo teatral do Festlip 2011. O Peripécia Teatro apresentou a peça “Novecentos, O Pianista do Oceano”, que conta a história de Novecentos um pianista excepcional que nunca desceu do navio Virginian. De seu piano saíam todas as músicas da terra, notas que não eram normais e que só ele era capaz de tocar.  Essa história é contada por dois velhos músicos que, através da sonoridade de seus clarinetes, convidam o espectador a imaginar o piano de Novecentos.

“Este é um grande evento para a língua portuguesa ser mais valorizada. Precisamos de mais iniciativas como essa em nosso país”, comentou o ator Antônia Pitanga.

Um coquetel foi oferecido pela Talu Produções para todos os convidados que estavam presentes no Teatro Municipal Carlos Gomes no centro do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tânia Pires participa do "Programa do Jô" e fala sobre o Festlip


Foto: Ricardo Martins/TV Globo 

Tânia Pires é atriz, criadora e organizadora do Festival de Teatro da Língua Portuguesa, que acontece este mês, no Rio de Janeiro. Serão ao todo 13 companhias de teatro que farão 40 apresentações.

“É um festival que a gente reúne os países da língua portuguesa”.

A atriz conta que o festival também reúne músicos de todos esses países. Ela ainda comenta que existe uma falta de conhecimento muito grande entre o teatro português e o teatro brasileiro. Durante a entrevista, Tânia falou sobre a dança angolana, chamada kuduro. Segundo a atriz, essa dança é muito difícil.

“Eu tentei várias vezes dançar e fiquei descadeirada. Agora, a Xuxa fez um show em Angola em que dançou perfeitamente”.

Texto retirado do site do "Programa do Jô"

domingo, 3 de julho de 2011

Festlip 2011

O Festilp, primeiro festival a promover o intercâmbio teatral entre países da língua portuguesa, chega à sua 4ª edição. Realizado pela Talu Produções, o festival conta este ano com a participação da Galícia (Espanha), que entra em um novo módulo: "Amigos da Língua Portuguesa". Segundo a atriz e produtora Tânia Pires, o objetivo é estreitar os laços entre culturas tão distintas e distantes. O homenageado deste ano será o grupo de teatro-dança Raiz di Polon, de Cabo Verde. Eles irão receber o troféu Festlip 2011 por sua contribuição ao teatro em vinte anos de carreira. Diretor do grupo, Mano Preto, fundou em 2010 a Associação Cultural Raiz di Polon, base para a criação dos trabalhos de dança e teatro, que deu origem ainda à Escola de Dança Raiz di Polon: “Acho que este festival tem uma importância enorme para a massificação e solidificação da prática do teatro nos países de língua portuguesa”, acredita. Este ano a programação circula pelos Teatro Carlos Gomes, Espaço SESC, SESC Tijuca, SESC Rio Casa da Gávea, Teatro Ziembinski e Caixa Cultural – Teatro Nelson Rodrigues. Somado a isso, haverá também o Festlipshow, sucesso absoluto nas três edições, retornará mais uma vez ao bairro da Lapa, desta vez ao ar livre, sob os Arcos da Lapa. Este ano haverá a exposição fotográfica "Festlip em movimento", registro das três primeiras edições que circularão pelas entradas dos teatros. Oficinas, debates e palestras também estão na programação da Festlip 2011. Além disso, pelo quarto ano consecutivo, o Festgoumert,realizado no restaurante 00 Cozinha Contemporânea oferece um menu especial entre os dias 20 e 31 de julho, com pratos inspirados na culinária dos países participantes. Continue conferindo as novidades e promoções no nosso twitter e facebook.

terça-feira, 20 de julho de 2010

MESA DE DEBATES HOJE

FESTLIPIDÉIAS MESA DE DEBATES Tema: “A imprensa no universo teatral da língua portuguesa” com mediação de Tânia Brandão. 20/07/2010 (Terça-feira) 20:00h - Espaço Sesc - Arena Entrada franca (distribuição de senhas 1 hora antes). A mesa será composta por jornalistas especializados em teatro dos países de língua portuguesa, com mediação da crítica, ensaísta e professora Tânia Brandão e a participação dos jornalistas de Angola, Portugal, Moçambique e Brasil. *Participantes da mesa: - Carlos Bequengue (Angola) - Daniele Ávila (Brasil) - João Dias (Portugal) - Rosa Langa (Moçambique) - Rui Pina Coelho (Lisboa)”

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A unificação da língua, através da transformação pelo teatro

Para a inspiração de minhas idéias sobre este assunto tão discutido e polêmico, trago da minha memória afetiva a experiência vivida por mim na idealização, realização e vivência do FESTLIP - Festival de Teatro da Língua Portuguesa, com atores e artistas da nossa língua. Em Moçambique em 2006 se consolidou meu desejo de reunir, através do teatro, atores com culturas absolutamente singulares e ao mesmo tempo com uma ligação tão forte que é a língua, dentro de uma manifestação cultural totalmente eclética e diversificada. Em Junho de 2008 na cidade do Rio de Janeiro, minha cidade, ocorreu esse encontro, que por si, não carregava o peso da importância que ele retrataria sobre o tema da unificação da nossa língua. Em segundos eu estava diante de 80 artistas de cinco nacionalidades, filhos da língua portuguesa, para uma convivência diária de 13 dias. Com um sentimento unânime, sofremos a mesma sensação: “Estavam abertos todos os canais para se perceber e se aceitar dentro de suas diversidades e absorver tudo que pudesse gerar transformações”. Foi durante estas descobertas que “monólogos” se misturavam com “binólogos” e éramos como crianças que descobrem uma nova palavra como “parabenizar” (expressão usada só no Brasil) e a falamos como “nossa” o tempo todo. Essa manifestação quebrou um paradigma que me preocupava. Ainda existe no Brasil, o não despertar para o conhecimento e consumo das culturas dos nossos irmãos de língua dentro do nosso país. Enquanto isso, a cultura brasileira adentra sem grandes dificuldades, permeada de aplausos em todos os países da língua lusófona. Logo o Brasil, país de grande miscigenação e com o domínio absoluto de falantes da língua portuguesa, vive a cegueira velada sobre a arte que, de forma atemporal, influenciou e está presente cotidianamente em nossa manifestação artística. O Brasil há tempos, preferiu mergulhar na fronteira da América do Norte e numa corrente de lavagem cerebral coletiva, se travestindo da cultura mais distante hoje da nossa realidade (origem). Chegamos ao absurdo de conhecermos muito da cultura africana através dos costumes americanos, enquanto temos dentro da nossa própria casa essa cultura viva. E não pára por aí. Em um momento em que Portugal dá um passo de humildade como país colonizador e se desprende do paternalismo da língua, o Brasil desconhece os grandes escritores portugueses, mal sabe que o fado português teve sua origem no Brasil e muito menos em sua rotina degusta da rica cultura portuguesa. É fato que vivemos um preconceito velado e talvez inconsciente sobre a cultura dos nossos irmãos de língua. Essa consciência vem se revelando de forma ainda modesta e começamos a buscar nossas origens de forma instintiva. Temos a responsabilidade como país e governo, por dominarmos a língua, de fomentarmos ações e expressões que atuem na direção desse resgate. Voltando ao FESTLIP, ficou claro que a unificação da língua falada é algo intangível. A peculiaridade das expressões e vocabulários é a referencia mais forte de um povo e é dessa forma que eles se despem e se apresentam. Essa distância só tem um caminho para ser quebrada: o intercâmbio cultural entre esses países. Foi na convivência que essa distância se extinguiu e todos se compreendiam com tamanho interesse e liberdade. Por alguns bons momentos foi esquecido que existia ali países de nacionalidades diferentes e sentíamos que éramos um só grupo. Filhos de uma mesma língua, conscientes da realidade da mutação constante que ela terá durante toda uma vida, mas que a convivência e troca entre esses povos são essenciais para uma unificação destas culturas, sem que esta violente as características próprias de um só povo. Em consequência deste movimento poderoso, a unificação da língua portuguesa na ortografia é algo que já está mais que atrasado na fluência da história. Ela é necessária para criarmos uma identidade comum para os falantes dessa língua. Um código único de linguagem, para assim diminuirmos a distância que nos separa e impedirmos que países como Timor se afaste cada vez mais do perigo de se desintegrar de vez da nossa língua mãe. Invisto na minha crença e na cadência dessa unificação. Transformações já começaram… Só esse tema por si já traz mudanças e reflexões. Não sairá ganhando só a economia ou a preservação da própria língua. Ganharemos algo mais. E é exatamente o que eu busquei com o FESTLIP, e que já se materializa: “Criar o Teatro da Língua Portuguesa” dentro da história do teatro, sem violentar as diferenças de cada sociedade. Assim também será com a língua portuguesa, uma só língua, um só código, nosso, dos irmãos nascidos sobre a mesma escrita, porém contando histórias diferentes. Que nos seja dada nossa língua, nossa riqueza e nosso referencial, para que nossas culturas se abram mutuamente e que a arte mais uma vez testemunhe e transgrida esse acontecimento. Ao acaso, assino esse pensamento, prefiro chamar assim, aqui em Cabo Verde. Tânia Pires

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O Teatro Fala...

Neste ano de 2009, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, a 2ª. Edição do FESTLIP - Festival do Teatro da Língua Portuguesa, veio consolidar esta iniciativa que em 2008 solidificou as relações artísticas entre os países da nossa língua. As culturas do Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau unem forças para desenhar um novo cenário na história do Teatro. Essa consciência coletiva vem se tornando cada vez mais forte e temos a responsabilidade como país e governo, por dominarmos a língua, de fomentarmos ações e expressões que atuem na direção desta união. No FESTLIP 2008, ficou claro que a unificação da língua falada é algo intangível. A peculiaridade das expressões e vocabulários é a referencia mais forte de um povo e é dessa forma que eles se despem e se apresentam. Essa distância só tem um caminho a ser quebrado, o intercâmbio cultural entre esses países. Foi nesta convivência, que essa distância se extinguiu e todos compreenderam com tamanho interesse e liberdade, que por alguns bons momentos, ali estávamos como países de nacionalidades diferentes, porém como um só grupo. Filhos de uma mesma língua, que sabemos da realidade da mutação constante que ela terá durante toda uma vida, mas que a troca entre esses povos são essenciais para uma unificação destas culturas, sem que esta violente as características próprias de um só povo. As transformações já começaram… E é exatamente o que busca o FESTLIP: “Criar o Teatro da Língua Portuguesa”. Uma só língua, um só código, nosso, dos irmãos nascidos sobre a mesma escrita, porém com histórias diferentes. A Talu Produções se orgulha deste projeto, que atua diretamente na sociedade, como ação que integra, compartilha, agrega e propicia a troca de conhecimentos, o crescimento de todos os artistas envolvidos e convida o público para mais este ESPETÁCULO!